cada instante é um agora...
A vida não demora.
O relógio marca a hora, e, com cada tique-taque, somos lembrados de que a vida é feita de instantes. Em um mundo que parece acelerar a cada dia, é fácil nos perdermos na correria. Corremos para o trabalho, para compromissos, para a rotina que nos consome. Mas a poesia nos lembra: cada instante é um agora.
Quantas vezes deixamos de apreciar o que está diante de nós? O cheiro do café fresco pela manhã, o sorriso de um amigo, a luz do sol filtrando pelas folhas. Esses momentos, muitas vezes simples, são os que realmente compõem a tapeçaria da nossa existência. A vida não demora, mas é feita de sutilezas que muitas vezes passam despercebidas.
A verdade é que o tempo é um mestre implacável. Ele não espera. O que temos é este agora, e é nele que devemos encontrar significado. A vida não se mede apenas em grandes eventos, mas nas pequenas alegrias do dia a dia. Cada risada, cada conversa, cada instante vivido intensamente é um lembrete de que estamos aqui, presentes.
Vale a pena parar e refletir. O que estamos fazendo com nosso agora? Estamos realmente vivendo ou apenas existindo? O relógio continua a marcar as horas, e a vida não espera. Por isso, vamos aprender a valorizar cada momento, a respirar fundo e a sentir a beleza do presente.
No final, o que levará a nossa história não serão apenas os grandes feitos, mas as memórias construídas em cada agora. E assim, ao invés de correr, que possamos caminhar, apreciar, amar. A vida é breve, e o tempo, esse sempre fiel companheiro, nos mostra que o agora é tudo o que realmente temos.
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JOSÉ FELDMAN nasceu na capital de São Paulo. Formado em patologia clínica trabalhou por mais de uma década no Hospital das Clínicas. Foi enxadrista, professor, diretor, juiz e organizador de torneios de xadrez a nível nacional durante 24 anos; como diretor cultural organizou apresentações musicais; membro da Casa do Poeta "Lampião de Gás". Foi amigo pessoal de literatos de renome (falecidos), como Artur da Távola, André Carneiro, Eunice Arruda, Izo Goldman, Ademar Macedo, e outros. Casado com a escritora, poetisa, tradutora e atualmente professora pós-doutorada da UEM, mudou-se em 1999 para o Paraná, morou em Curitiba e Ubiratã e em 2011 radicou-se em Maringá/PR. Consultor educacional junto a alunos e professores do Paraná e São Paulo. Pertence a diversas academias de letras, como Academia Rotary de Letras, Academia Internacional da União Cultural, Academia de Letras de Teófilo Otoni, etc, possui o blog Singrando Horizontes desde 2007, Pérgola de Textos, um blog com textos de sua autoria e O Voo da Gralha Azul. Assina seus escritos por Floresta/PR. Publicou mais de 500 e-books. Premiações em poesias no Brasil e exterior.
Fontes:
José Feldman. Labirintos da vida. Maringá/PR: Plat. Poe. Biblioteca Voo da Gralha Azul.
Imagem criada com Microsoft Bing
O Tempo e o Agora
ResponderExcluir(*) Texto de Carina Bratt
Homenagem especial a José Feldman.
EM SEU TEXTO simples e singelo, bucólico e pastoril, o escritor José Feldman sinaliza que ‘o relógio marca a hora, cada instante é um agora... A vida não demora. O relógio marca a hora, e, com cada tique-taque, somos lembrados de que a vida é feita de instantes. Em um mundo que parece acelerar a cada dia, é fácil nos perdermos na correria. Corremos para o trabalho, para compromissos, para a rotina que nos consome. Mas a poesia nos lembra: cada instante é um agora. Quantas vezes deixamos de apreciar o que está diante de nós? O cheiro do café fresco pela manhã, o sorriso de um amigo, a luz do sol filtrando pelas folhas. Esses momentos, muitas vezes simples, são os que realmente compõem a tapeçaria da nossa existência. A vida não demora, mas é feita de sutilezas que muitas vezes passam despercebidas. A verdade é que o tempo é um mestre implacável. Ele não espera. O que temos é este agora, e é nele que devemos encontrar significado. A vida não se mede apenas em grandes eventos, mas nas pequenas alegrias do dia a dia. Cada risada, cada conversa, cada instante vivido intensamente é um lembrete de que estamos aqui, presentes. Vale a pena parar e refletir. (Segue na parte 2).
Carina Bratt, de Ribeirão das Neves, em Minas Gerais
Carina Bratt, (Parte 2).
ResponderExcluirO que fazemos com nosso agora? Estamos realmente vivendo ou apenas existindo? O relógio continua a marcar as horas, e a vida não espera. Não dá trégua. Não estanca. Por isso, vamos aprender com a lição simplória de José Feldman, a valorizar com garra cada momento, a respirar fundo e a sentir com determinação a beleza do presente. O presente é um amanhã que não retorna. No final, o que levará a nossa história não serão apenas os grandes feitos, mas as memórias construídas em cada agora. Nesse pé, ao invés de correr, que possamos caminhar, apreciar, amar. A vida é curta, é pequena, minúscula, e breve, E o tempo, esse sempre fiel companheiro, nos mostra a cada minuto, a cada segundo, a cada piscar de olhos, que o agora é tudo o que realmente temos.’ De fato, esse texto, ou melhor a poesia englobada nele, nos chama a atenção para algo tão essencial, mas frequentemente esquecido: o valor de cada momento presente, de cada pequena coisa que deixamos de lado. A vida, acredite, caro amigo, cara amiga, é mesmo feita desses instantes únicos que, juntos, irmanados num só objetivo, tecem a história que vivemos. O escritor José Feldman indiretamente destacou (sem dizer) a simplicidade das pequenas alegrias — tipo o cheiro do café fresco, o brilho do sol... Tudo isso é um lembrete poderoso de que há beleza em tudo ao nosso redor, se apenas nos permitirmos perceber. (Segue na parte 3)
Carina Bratt (Parte 3 – final).
ResponderExcluirA dança silenciosa do tempo cada vez mais veloz, não pede licença. Empurra a porta do já e entra. Com cada batida suave do relógio, somos envolvidos pela melodia do agora. Há uma urgência serena, um desespero impiedoso que nos sussurra a toda hora nos ouvidos: ‘a vida não espera.’ Perdidos no frenesi da rotina, é fácil esquecer que os instantes simples carregam a essência do existir. O cheiro reconfortante de café recém passado, por exemplo, atrelado ao calor de um abraço genuíno, a luz do dia filtrando por entre as folhas — cada pequeno detalhe é um poema não escrito, entretanto, esperando para ser sentido e o melhor de tudo, vivido. O tempo, imparcial e incansável, segue seu curso. Ele não se detém para ninguém, mas oferece a todos um presente inestimável: ‘o agora, o já, o aqui.’ Não há promessa para amanhã, nem controle sobre o ontem. Apenas a vastidão do momento presente nos pertence, e, dentro dele, a chance única de viver plenamente. José Feldman na sua simplicidade de menino criança, nos ensina que a vida nos convida a desacelerar, a tirar o pé do freio, a ouvir atentamente o coração que bate em sincronia com a realeza e com os segundos que passam. Em paralelo, nos ensina também, a encontrar a beleza no que é passageiro e sublime. Que sejamos, diante dessa pureza nascida do interior do coração desse paulista, capazes de transformar a correria em contemplação, a distração em presença, a existência em vivência. E sobretudo, a vivencia, no hoje agora, no agora, já.
Carina Bratt, de Ribeirão das Neves, em Minas Gerais
Senhor José Feldman, boa noite. Amei, de coração, seu texto. Pequeno, mas grandioso na mensagem trazida. Espero que goste dos meus comentários. Perdoe os meus erros, que chamo de 'gatinhos miando no português correto.' Como escrevi demasiado, precisei postar em três partes.
ResponderExcluirSua fã, sempre.
Carina Bratt, de Ribeirão das Neves, em Minas Gerais.
Aparecido Raimundo de Souza escreve sobre “O Tempo e o Agora” de José
ResponderExcluirFeldman. (1)
O RELÓGIO, com seu ritmo inflexível, nos guia e nos direciona pelas horas
como um maestro conduzindo uma sinfonia infinita com a sua batuta. Em cada
tique-taque (e aqui faço minhas as palavras de Carina Bratt, em seu
comentário acima), ele nos relembra a fragilidade e o valor de cada
segundo. A nossa vida, é como areia fina, escorrendo por entre os dedos.
Por mais que tentemos agarrá-la, ela só pode ser sentida no tempo do
“agora.” No entanto, há uma poesia silenciosa e suave, sublime e maviosa no
passar do tempo. É como se cada instante fosse uma página em branco, à
espera de palavras, gestos, olhares e risos. A rotina muitas vezes nos
desfoca da visão original, nos cega para essa beleza. Entretanto, há sempre
uma pausa possível — como na música, aquele breve e rápido “Da capo” ou a
pausa em que se faz necessário repetir uma seção musical desde o começo,
para ajustes, assim, acontece neste momento. Uma página em branco deverá
ser reescrita para a simplicidade ganhar protagonismo. "A vida é um livro
cuja leitura precisa ser saboreada página por página." Em suas palavras,
somos inspirados a desacelerar, a absorver cada frase antes de virar a
próxima página e seguir em frente.
Aparecido Raimundo de Souza escreve sobre “O Tempo e o Agora” de José
ResponderExcluirFeldman. (2)
FICA AQUI uma dúvida: e se transformássemos nosso cotidiano em arte? A
conversa com um amigo, ou com a namorada, pode ser um poema, o aroma do
café, uma pintura impressionista, e a caminhada pelo parque, uma dança
graciosa de mãos dadas com a natureza. Cada detalhe, por menor que seja,
carrega a capacidade de se tornar inesquecível. Ora, se o relógio marca a
passagem do tempo, é nossa escolha como colorimos esses momentos. Podemos
viver apressados ou presentes, dispersos ou plenos. A diferença fundamental
está em como enxergamos o mundo, como uma lista de tarefas a cumprir ou
como uma galeria de experiências para apreciar. Em vista do que dissemos,
que ao observarmos o passar das horas, lembremos que o agora é eterno
enquanto dura. E que em cada tique-taque possamos criar algo precioso,
mesmo que seja apenas o silêncio perene e bucólico de estar literalmente em
paz. Percebam que essa expansão agrega nuances mais poéticas e reflexivas.
E deixo no ar a indagação: o que a mensagem de José Feldman nos ensina?
SIMPLES. O âmago do comunicado desse grande escritor está na mensagem e vem
à tona quando sinaliza a importância de viver cada instante com atenção e
profundidade. Ele convida o leitor a refletir sobre como o tempo, com seu
avanço inevitável, é uma lembrança constante de que a vida é fugaz e
preciosa. O texto busca despertar a consciência para as pequenas alegrias
do cotidiano — aquelas que frequentemente passam despercebidas em meio à
correria da rotina — e ressalta que a beleza da vida está nos detalhes e
nas sutilezas. Ele José Feldman, sugere que, ao desacelerar e realmente
apreciar o agora, podemos encontrar significado e construir memórias
duradouras.
Em resumo, a poesia de “O Tempo e o Agora”, fala ao leitor ou melhor, grita
sobre a arte de estar presente e alerta para as maravilhas do presente
momento, enquanto o Agora nos inspira a transformar cada segundo em algo
valioso e significativo. Esse pequeno grande texto ressoa profundamente,
grandemente, enormemente, pois é um lembrete de que o "agora" é tudo o que
temos. Isso parece refletir mesmo trilhar, o nosso Tempo futuro, dentro de
um porvir que certamente logo baterá a nossa porta.
Atenciosamente,
Aparecido Raimundo de Souza | aparecidoraimundodesouza@gmail.com